quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O PORCO NA BICICLETA.

Quando eu era ainda adolescente, mais ou menos uns quatorze anos de idade, modéstia a parte sempre gostei de mulher, e queria dar umazinha, para ver como é que era a parada. Hoje em dia é tudo mais fácil, as mulheres dão com muito mais facilidade, não precisa muito esforço, porém em 1964, o negócio era mais complicado. Havia na redondeza algumas meninas que aceitavam umas brincadeiras mais ousadas, mais íntimas, entretanto não era o suficiente, o que eu queria mesmo era dar uma trepada.
Aqui na rua onde moro, o meu pai foi uns dos primeiros a ter telefone, e o pessoal da rua, sempre dava o número para serem chamados em alguma emergência, algum recardo de um familiar mais distante, e quando isso acontecia eu chamava a pessoa para atender o telefonema. Nas conversas da criançada, eu sempre ouvi falar que tinha uma vizinha que  gostava de dar uma trepadinha sem compromisso, só no papo, quer dizer, fazia caridades.
Então eu armei uma situação, um esquema bem bolado e ela já tinha percebido a minha intenção e neste dia aproveitei que minha mãe teve que sair e coloquei em prática o meu  plano. Dei uma arrumada no sofá, coloquei um lençol, um travesseiro, um pouco de perfume (não podia ser muito para não chamar a atenção). Coloquei o fone fora do gancho, e pedi a uma criança que estava passando para chamar a tal vizinha e fiquei esperando cheio de ansiedade, que era grande, o coração batia mais rápido, pô era a primeira vez.
Então a vizinha chegou para atender o telefone, o tezão acabou na hora, pois ela havia carregado um porco enorme em uma bicicleta, o porco havia saído do chiqueiro sem ao menos ter tomado banho, sem desodorante e ela trouxe direto para sua casa. Resumindo, a mulher, minha vizinha até hoje fedia  mais , acho eu, que o próprio porco e não tinha condições de trepar com ninguém, a trepada teve que ser transferida para outra vez. Coisas da vida de um adolescente.
Wilton-10:26H-19/01/2016.


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