O PORCO NA BICICLETA.
Quando eu era ainda adolescente, mais ou menos uns quatorze
anos de idade, modéstia a parte sempre gostei de mulher, e queria dar umazinha,
para ver como é que era a parada. Hoje em dia é tudo mais fácil, as mulheres dão
com muito mais facilidade, não precisa muito esforço, porém em 1964, o negócio
era mais complicado. Havia na redondeza algumas meninas que aceitavam umas
brincadeiras mais ousadas, mais íntimas, entretanto não era o suficiente, o que
eu queria mesmo era dar uma trepada.
Aqui na rua onde moro, o meu pai foi uns dos primeiros a ter
telefone, e o pessoal da rua, sempre dava o número para serem chamados em
alguma emergência, algum recardo de um familiar mais distante, e quando isso
acontecia eu chamava a pessoa para atender o telefonema. Nas conversas da
criançada, eu sempre ouvi falar que tinha uma vizinha que gostava de dar uma trepadinha sem
compromisso, só no papo, quer dizer, fazia caridades.
Então eu armei uma situação, um esquema bem bolado e ela já
tinha percebido a minha intenção e neste dia aproveitei que minha mãe teve que
sair e coloquei em prática o meu plano.
Dei uma arrumada no sofá, coloquei um lençol, um travesseiro, um pouco de
perfume (não podia ser muito para não chamar a atenção). Coloquei o fone fora
do gancho, e pedi a uma criança que estava passando para chamar a tal vizinha e
fiquei esperando cheio de ansiedade, que era grande, o coração batia mais
rápido, pô era a primeira vez.
Então a vizinha chegou para atender o telefone, o tezão
acabou na hora, pois ela havia carregado um porco enorme em uma bicicleta, o
porco havia saído do chiqueiro sem ao menos ter tomado banho, sem desodorante e
ela trouxe direto para sua casa. Resumindo, a mulher, minha vizinha até hoje
fedia mais , acho eu, que o próprio
porco e não tinha condições de trepar com ninguém, a trepada teve que ser
transferida para outra vez. Coisas da vida de um adolescente.
Wilton-10:26H-19/01/2016.
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