sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

4 POEMAS AO ACASO.

Esta noite quase não dormi
Rolava na cama sem sossego
Pensava em você, o teu perfume senti
Tive vontade de gritar o meu segredo

Este segredo que guardo no peito
Mas que exala pelos poros
Como quem quer dizer satisfeito
Que sou louco, que te adoro

Sinto vontade de te falar
Sinto vontade de te abraçar
Sinto vontade de me aproximar
Sinto vontade de para sempre te amar

É quase meia noite
E aqui estou Eu, pensando em você
A saudade dói, como açoite
Provando em minh’alma, que sempre vou te querer

Como sofro, esta distância, esta ausência
Me dá a impressão de um castigo
Para sempre, estarei em penitência
Mas meu coração, sempre estará contigo

Wilton-29/01/2016-Feito em 22/01/2012.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

TIO GAN- ITAIPUAM.

Lá no Caju, trabalhei em diversas empresas, pois era um canteiro de obras muito grande, acabava a obra que a empresa estava fazendo, éramos dispensados e fichados na outra empresa, isto era normal, corriqueiro.
Na Itaipuam Montagens, também trabalhei no almoxarifado, existia ainda a função de Kardecista, que não tem nada haver com a Doutrina de Alan Kardec, era o funcionário que trabalhava em um Kardex, que controlava o estoque dos materiais.
Ao lado do almoxarifado, tinha a parte de manutenção, onde trabalhava um senhor de aproximadamente uns setenta e três anos de idade, que era conhecido do Alfredo, nosso chefe, o nome, um pouco difícil de encontrar: GANDELINO.
Era uma pessoa amável, tranquila, boa de papo, que logo conquistou a todos. Contava piadas, era criativo, inventava algumas bobagens. Bom, ele construiu umas pequenas bombas tipo bombas de Fritz, e distribuiu para nós, vejam, só trabalhei em almoxarifado com pelo menos um maluco junto. O motivo desta distribuição era, que o tio Gan gostava de fazer umas guerrinhas particulares e as armas eram as bombas, que enchíamos de água e entravamos na guerra. Uma vez, a porra do velho ficou encurralado, e apelou  para a ignorância, mijou dentro da bomba e nos atacou com o mijo. Aí acabou a brincadeira com o velhinho sacana.
Outra do tio Gan, ele ficou sabendo que o banheiro feminino, estava enguiçado e as mulheres iam ter que usar, o banheiro do lado de fora do prédio, não é que ele achou um jeito de olhar as mulheres usando o banheiro. Fez um buraco no forro do banheiro e chamou todo mundo para olhar, a parede de trás do banheiro dava para a lateral do almoxarifado e todo mundo queria olhar. Um belo dia, tio Gan foi dar a olhadinha de praxe e se deu mal, a funcionária viu aqueles olhos verdes no teto, e colocou a boca no trombone, deu a maior merda e quase que o tio Gan dança, foi por pouco, pois tinha outro funcionário também com olhos verdes.
O Alfredo ficou muito puto e mandou tampar logo o buraco feito pelo tio Gan. Então descobrimos que o velho era tarado.

Wilton-15:27H-22/01/2016.
2 ALMOXARIFADO SHIMIZU- APONTADOR MARRENTO.

Em toda obra, existe a figura do APONTADOR, aquele funcionário responsável pelo controle do pessoal no campo.Campo é o local da obra propriamente dito, fora dos escritórios. É ele quem controla a presença do pessoal em uma frente de trabalho, vê a produção, e remete os dados para o engenheiro. Na Ishibras, havia diversos, mas tinha um em especial, que era muito marrento, andava de cara feia, todo emburrado, e ainda era muito entrão, folgado mesmo, ele chegava ao almoxarifado ia entrando, separando o que queria e o Moura já estava ficando puto com aquilo, enchia o saco. O cara era baixinho, meio tarracudo e andava igual a um PATO, só tinha ginga, gingava de um lado para o outro, era até engraçado. Quando víamos ele se aproximando o pessoal gritava:- OLHA O PATO!
Um dia pela manhã, o Moura chegou meio puto, parece que a mulher dele havia dormido com um par de tamancos nos pés, falou que iria sacanear este puto , desse apontador folgado.
Pegávamos no serviço as 07h00min e lá pelas nove horas, o apontador, ou melhor, o PATO apareceu, entrou no almoxarifado e começou a separar umas cavadeiras. O almoxarifado era muito grande, e havia uma sala sem luz onde estava guardada uma maca, então o Moura e o restante do pessoal, todos nós agarramos o apontador-PATO, e levamos ele para dentro da sala e amarramos ele na maca,colocamos a maca em pé próximo a parede, fechamos a porta e saímos.Não adiantava gritar, pois a sala era bem fechada e abafada e ainda tinha o rádio ligado no volume máximo, por causa da música da SWAT, lembram?
O dia foi passando e o PATO já estava até rouco de tanto gritar no escuro, de vez em quando, um de nós abria a porta e jogava um balde com água no PATO, a maca estava virada ao contrário a porta e ele não podia ver quem estava entrando ou saindo da sala. A tarde lá para  as duas e meia, o Moura resolveu soltar o PATO. Desamaramos ele e o mesmo saiu prometendo matar todo mundo do almoxarifado. Quase que ele perde o emprego, pois o Engenheiro estava a sua procura por  toda a manhã. O Moura depois procurou o engenheiro, e explicou o que havia acontecido, deram boas risadas, pois o Moura era bem conceituado com a chefia, aliais, todo o pessoal do almoxarifado normalmente é bem conceituado, pois é um setor muito importante em uma obra. O PATO ficou alguns dias sem aparecer no nosso setor, mais acabou aprendendo a lição, deixou de ser marrento e passou a se interar mais conosco. O pessoal do almoxarifado, era foda, sinto saudades daquele tempo.

Wilton-11:00H-22/01/2016.
3 POEMAS AO ACASO.

Ao tentar esclarecer a dor que sinto no peito
O médico me falou de stress, tristeza e de solidão
Ao analisarmos todas as possibilidades, com o laudo já feito
Descobrimos que, a sua ausência é que maltrata o meu coração

O remédio para a cura total, do que sofro
É beber do teu olhar, do teu sorriso, da tua voz
Quantas gotas forem necessárias, para a saúde do meu corpo
Acompanhado do teu perfume, e que não me deixes mais a sós

Isto foi dito pelo médico cardiologista
Ele acha que entende das dores do coração
Mais tenho certeza, ele não é um especialista
Não pode me curar, pois sofro por adorar-te assim em vão

Tanto carinho, tanto querer e sinto que só me resta sofrer
Sofrer, pois você me impõe uma distancia dolorida
Fazes questão de impedir o meu gostar, fingindo não perceber
Que você é tudo para mim, sempre será querida

O que sinto por você é loucura, não tem explicação
É um gostar lindo, puro e profundo
Talvez já nos gostássemos em outra encarnação
E agora estamos nos encontrando querida, neste mundo

Como já falei, não existe culpado, nem você, nem Eu
Ao te conhecer foi que descobri esta loucura
O meu ser, diante do teu olhar e sorriso, tremeu
E agora fico só, sofrendo esta grande amargura

Só a vontade de Deus, para mudar o que sinto
Todo este carinho, todo este gostar especial
Tenho certeza, que por ele, me foi permitido
Quero estar sempre a teu lado, pois sem você fico muito mal

Wilton-18:30H-19/03/2012.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

BIENVENIDO GRANDA - ANGUSTIA

Bienvenido Granda - Perfume de Gardenia

O EDSON E O CAPACETE DO PM.

Edson, este colega de colégio, era gente boa, mais às vezes era um pouco marrento, sinto saudades daquele tempo, onde as brincadeiras eram mais tranquilas. Às vezes, o Edson queria tirar uma onda meio braba, dar uma de macho, dizia que não tinha medo  de PM e que  se aparecesse algum, ele cagaria dentro do capacete , que o PM estivesse usando. Fiquei com aquela ideia na cabeça, como iria sacanear o maluco do Edson. Me lembrei que aqui na rua em que moro, tinha um soldado da PM, o saudoso NERVAL, então fui falar com ele e expliquei que queria dar um susto neste meu colega. Nerval topou logo, pois era muito sacana. Um dia a tarde estávamos Eu e o Edson em um botequim aqui no largo de Vaz Lobo, muito calor paramos para beber um refrigerante, de repente chegou por coincidência o Nerval, fardado, havia chegado do plantão.O Edson olhou meio cabreiro mas ficou na dele. Então eu me dirigi ao PM fardado e disse o seguinte:- O seu PM, o meu amigo aqui tá falando que é muito macho e caga no capacete de qualquer PM que aparecer.
O Nerval, era um mulato bem alto e forte, olhou para o Edson com aquela cara de invocado e falou assim:-Como é que é? Você caga no meu capacete seu puto. Pegou as algemas e falou com aquele vozeirão:- Isso é desacato, você está preso, vai passar  a noite na 29DP, para aprender a ser homem e respeitar uma autoridade. Porra, quase que matei o Edson, branco, ficou se cagando de medo, chorou e disse que era tudo brincadeira. Nerval começou a rir e falou que estava fazendo aquilo para assusta-lo. O Edson deixou de falar comigo durante uns dois meses, mais aprendeu a lição que não se deve falar qualquer merda que venha a cabeça, no fundo ele erra muito legal.

Wilton-12:47H-15/01/2016.
O EDSON E A ZONA- RUA PINTO DE AZEVEDO

No meu tempo de estudante, sempre aprontei alguma sacanagem com os colegas. Sempre fui meio sacana, e até acho que não vou para o céu, São Pedro indeferiu o pedido a bem da disciplina.
Fazíamos o curso pré-vestibular no centro da cidade, o curso ADN, e o meu colega Edson, que havia estudado comigo no Colégio Republicano estava também no curso, novamente colegas de turma.
Ele era um cara meio envergonhado, principalmente no tocante as mulheres, era virgem. Certo dia , eu já sabendo deste problema, resolvi fazer uma sacanagem com o mesmo, estávamos na Av. Presidente Vargas, na altura da Central do Brasil, lado esquerdo de quem vai na direção da Praça da Bandeira. Pois bem, falei para o Edson que tinha que visitar um amigo e se ele poderia ir comigo, depois iríamos para casa. Ele topou e fomos andando pela Presidente Vargas, sem que ele notasse, estávamos indo em direção da zona do baixo meretrício, onde hoje é o Piranhão. O movimento ali era intenso, e coversando o Edson totalmente distraído, não notou nada de anormal. Na entrada da rua havia dois outdoor com propagandas, dificultando a visão da zona propriamente dita. Lá dentro as moças da vida fácil, que não é tão fácil assim, esperavam, os clientes seminuas, nas janelas e até nas portas das casas de prostituição. Quando nós entramos na zona, e as mulheres começaram a chama-lo, assobiando para ele e ele viu onde estava, porra, saiu correndo, atravessou a Presidente Vargas sem olhar para os lados, podendo ser até atropelado, entrou no  primeiro ônibus que apareceu e sumiu. Só fui encontra-lo no dia seguinte no curso, com uma cara que parecia ter visto a visão do inferno, todo o tempo de aula ele me xingava baixinho, de puto, viado e eu ria a cada vez que ele me xingava, e os colegas de sala começaram a notar e fazer perguntas,todos ficaram sabendo e o Edson faltou mais ou menos uns quinze dias  por vergonha. Algum tempo depois ele conseguiu copular e a Pinto de Azevedo não foi mais mistério para ele.Vocês tinham que ver a cara dele, foi muito engraçado.

Wilton-14:00H-18/01/2016.
2 POEMAS AO ACASO.
Vou morrer, mas o amor por você, não morrerá
Ele é eterno, imutável, seguirá sendo teu
Vem de outras encarnações e para sempre estará
A teu lado, te cuidando, você saberá que o amor não morreu


Wilton-15:32H-18/01/2016.
CEDAE- PÃO COM PARDAL.

Certo dia nosso pessoal de CEDAE, a minha turma, me aposentei pela CEDAE, estava trabalhando numa Rua da Vila Kosmos, fazendo um serviço de assentamento de tubulação em PVC. Na hora do almoço, nós pegávamos o caminhão oficina e saíamos procurando um bar para fazer as refeições, o Jorge que era o supervisor, pediu para  que eu os levasse lá em Rocha Miranda pois havia um bar que servia uma refeição gostosa, e o prato era bem cheio. Eu sempre levei marmita, e se me desse fome , onde estivesse eu almoçava, até antes do horário normal. A equipe era forma da por mim, Jorge, Valquir, André, Anísio, Chico Preula, Pavão e Geneci.
O geneci era apaixonado pela esposa e sempre que podia guardava e levava para ela alguma coisa, para agradar, senão tomava alguns dias de sofá rasteiro. Desta vez, ele comprou um pãozinho numa padaria próxima e fez um sanduba com um pedaço de frango do almoço, enrolou o sanduba num pedaço de papel toalha e colocou no porta luvas do caminhão e foi trabalhar. Eu ficava com a viatura parada sempre numa sombra, ficava lendo um jornal ou dormindo. De repente escutei um barulho e vi o Pavão correr e apanhar alguma coisa  caída no chão. Perguntei o que era, e o Pavão me mostrou um pequeno pardal que havia sido atropelado por um carro que passava no local, ele tentou socorrer mais a pássaro já estava morto. Ficamos conversando e o Pavão começou a tirar as penas do pardal, deixando-o totalmente pelado, para terminar o serviço ele ainda tirou as pernas e o bico do bicho e ía jogar fora, mas eu tive uma ideia meio maquiavélica, e falei para o Pavão:- Pavão deixa o bicho aí que eu vou fazer uma coisa com ele.
Logo depois o estomago começou a roncar e a fome apertou, a solução era ir a algum lugar e procurar alguma coisa para comer, então  eu como estava longe de qualquer botequim, tive a ideia, de comer o peito de frango do Geneci. Comi, estava uma delicia, e coloquei no lugar do frango, no pão vazio, o pardal morto, ajeitei bem certinho e embrulhei novamente, coloquei no porta luvas e fiquei na minha.
No final do dia de trabalho, quando chegamos na sede, o Geneci pediu o sanduba e foi tomar banho, depois bateu o cartão e foi embora para casa , até hoje não sabemos o que aconteceu, mais eu te garanto que pela menos o Geneci tomou um grande esporro da mulher. O pessoal é foda, não livra a cara de ninguém.

Wilton-15:12H-18/01/2016.
O PORCO NA BICICLETA.

Quando eu era ainda adolescente, mais ou menos uns quatorze anos de idade, modéstia a parte sempre gostei de mulher, e queria dar umazinha, para ver como é que era a parada. Hoje em dia é tudo mais fácil, as mulheres dão com muito mais facilidade, não precisa muito esforço, porém em 1964, o negócio era mais complicado. Havia na redondeza algumas meninas que aceitavam umas brincadeiras mais ousadas, mais íntimas, entretanto não era o suficiente, o que eu queria mesmo era dar uma trepada.
Aqui na rua onde moro, o meu pai foi uns dos primeiros a ter telefone, e o pessoal da rua, sempre dava o número para serem chamados em alguma emergência, algum recardo de um familiar mais distante, e quando isso acontecia eu chamava a pessoa para atender o telefonema. Nas conversas da criançada, eu sempre ouvi falar que tinha uma vizinha que  gostava de dar uma trepadinha sem compromisso, só no papo, quer dizer, fazia caridades.
Então eu armei uma situação, um esquema bem bolado e ela já tinha percebido a minha intenção e neste dia aproveitei que minha mãe teve que sair e coloquei em prática o meu  plano. Dei uma arrumada no sofá, coloquei um lençol, um travesseiro, um pouco de perfume (não podia ser muito para não chamar a atenção). Coloquei o fone fora do gancho, e pedi a uma criança que estava passando para chamar a tal vizinha e fiquei esperando cheio de ansiedade, que era grande, o coração batia mais rápido, pô era a primeira vez.
Então a vizinha chegou para atender o telefone, o tezão acabou na hora, pois ela havia carregado um porco enorme em uma bicicleta, o porco havia saído do chiqueiro sem ao menos ter tomado banho, sem desodorante e ela trouxe direto para sua casa. Resumindo, a mulher, minha vizinha até hoje fedia  mais , acho eu, que o próprio porco e não tinha condições de trepar com ninguém, a trepada teve que ser transferida para outra vez. Coisas da vida de um adolescente.
Wilton-10:26H-19/01/2016.


MAURO MATA CACHORRO-SHIMIZU.

No almoxarifado, nós éramos bem unidos, não aceitávamos que fizessem alguma sacanagem conosco. Bem, este tal de Mauro, tinha o apelido de MATA CACHORRO, pois onde ele morava tinha fama de matar os cachorros que por um acaso o incomodasse, morava lá depois da poça, lá perto de Pendotiba e naquela época o transporte era muito ruim, até hoje é uma merda.
Ele era o comprador da empresa e todos os fornecedores na época do Natal, mandavam brindes, presentes para o pessoal da empresa, tanto setor de compras como também para o almoxarifado, que era de onde saiam os pedidos para serem comprados. Ele era um pouco arrogante, pedante, e a maioria dos funcionários não gostava dele. Na obra nós fazíamos uma parte de construção civil, que pega também hidráulica, elétrica e comprávamos muitas madeiras e os caminhoneiros, principalmente os que traziam madeiras vinham do Sul, e na boleia traziam sempre uns garrafões de vinho que eram entregues ao MATA CACHORRO para serem distribuídos pelo pessoal da obra. Começavam a chegar no final de Agosto e assim, todo mundo pensava, que no Natal cada um de nós, teríamos pelo menos dois garrafões de vinho.
Porém mais tarde descobrimos que o puto do Mauro, estava levando o vinho para sua casa e perto do Natal, só havia dois garrafões.
O Moura que era o chefe do almoxarifado achou muita sacanagem o que ele fez conosco e resolveu fazer uma sacanagem com ele também. Esperamos ele ir embora e entramos na sala dele, apanhamos os dois garrafões de vinho, aliais, um vinho muito bom e o Moura com muito cuidado rompeu o lacre, tirou mais da metade do líquido e completou com água, só que não foi uma água normal, pegamos água da privada, completamos o volume normal  do garrafão, o Moura refez o lacre, e olha que ficou perfeito parecia que nunca tinha sido mexido.
No dia seguinte o MATA CACHORRO, levou os dois garrafões de vinho para casa, lá em Pendotiba, depois da poça, saiu do Caju, de ônibus, foi até a Praça Quinze, pegou uma barca, lá em Niterói pegou mais um outro ônibus para casa, o maior sufoco, pois eram dos garrafões de cinco litros cada. Quando voltamos ao trabalho, logo após o Natal, a confusão já estava formada, teve até queixa na segurança do Estaleiro da Ishibras, os seguranças ficavam fazendo perguntas, mas nada foi descoberto, e o MATA CACHORRO, ficou com aquele gosto de vinho com água de privada na boca por muito tempo. A obra ainda durou pelo menos uns dezoito meses e nunca mais o cara falou com a gente.. Almoxarifado unido jamais será vencido, este era o nosso lema.
Wilton-11:14H-19/01/2016..


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Santo, santo, santo.........santo
Antonio vem do céu, trazendo
No peito o amor do pai celestial, a caridade e
Toda a luz, toda a pureza, que lhe foi concebida, por colocar
O menino Jesus nos braços. Santo

Antonio, és Rei e onde estais vives
No resplendor que ilumina tua imagem, dando a
Todos nós, seus filhos de fé, ajuda, carinho e
O mais importante, o amor de Deus. Santo Antonio,
Nós confiamos a ti nossas vidas, nossos destinos e
Imploramos a sua caridade, sua bondade,
O seu auxilio e amor.

                  Salve Santo Antonio!!!!!!!!!!

Wilton-15:48Hrs----13/06/2014


Sou devoto, admirador e sempre peço que o
Amor que São Francisco possui, sua paz, sua sabedoria cubram
O meu caminho. Que a luz resplandecente de São

Francisco de Assis me faça uma pessoa melhor, faça que eu consiga
Reconhecer as minhas faltas, que seja mais humilde e
Ame a todos como irmãos que somos. Que possua eu,
No coração um amor puro e sincero, que por onde eu
Chegar consiga transmitir ao ambiente muita paz e alegria. Que as
Imperfeições que trago ainda, nesta vida terrena, eu possa
Superar, esforçar-me para ser digno de receber a
Compaixão deste santo tão milagroso, puro, que fez a
Opção pela natureza , pela simplicidade. Querido São Francisco de Assis, me

Dê a sua proteção, me ampare nas tribulações, me ajude
E principalmente olhe para os animais, dos quais o senhor é o protetor.

Abençoe amado São Francisco de Assis, a todos nós
Seres humanos, que sua bondade, seu amor que são in-
Superáveis contagiem a todos, fazendo os corações se
Inflamarem de felicidades e regozijos, que nós tenhamos a
Sua simplicidade, dentro de nossas almas.

                 SALVE SÃO FRANCISCO DE ASSIS!!!!!!



Wilton-23:19H-03/06/2015.
VISITA AO CHARLES.

A minha filha me ligou e falou que o meu genro estava internado e iria fazer uma cirurgia.
O Charles de repente começou a sentir algo estranho, alguma coisa não estava normal, parecia que estavam fazendo cócegas em sua barriga e resolveu procurar um médico. O problema era no apêndice íleo cecal e o nobre rapaz então foi submetido a uma cirurgia para retirar o mesmo. Fiquei sabendo do ocorrido um pouco antes de ele subir para a sala de cirurgia, e no dia seguinte fui visita-lo, minha filha me deu o número do quarto- 201.
A clinica fica na Rua Pinheiro Machado, peguei o metro saltei no Largo do Machado e segui a pé até a clinica. Lá chegando, me identifiquei e subi para a visita e pensei vou fazer uma brincanagem com o Charles, estavam no quarto além do Charles, minha filha e os pais dele, seu Mateus e Dª Antonia.
 Cheguei à porta e dei três porradas bem forte, como se quisesse arrombar a mesma, em seguida abri a porta, estava tudo escuro e encontrei uma velhinha toda entubada, apavorada, com os olhos esbugalhados, boca aberta toda fudida, pedi desculpas e saí o mais rápido possível. Porra, eu já não enxergo direito e bati  no quarto 204 e não no 201, que era onde o meu genro estava, quase matei a velha do coração, culpa da Diabetes, mas como não houve correria no andar, fiquei um pouco mais tranquilo. Quando saí, passei rápido pelo 204, sem olhar para trás, até chegar a rua, fiquei meio cabreiro. No final acho que tudo correu bem,  o Charles foi liberado,e  a VELHA NÃO MORREU!!!.

Wilton-11:55H-15/01/2016.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

ALMOXARIFADO SHIMIZU-
SWAT- MERDA NO CARRO

Trabalhei na Construtora Shimizu, uma empreiteira ali no Caju, no canteiro de obras do estaleiro da ISHIBRÁS. Era uma obra de expansão e o canteiro era enorme, tínhamos até dois almoxarifados distantes um do outro cerca de quatro quilômetros. O nosso almoxarifado era o maior e mais importante e nele trabalhavam seis pessoas, o Moura que era o chefe, Eu, Zé Carlos, Rubens, Renato e o Carlos.
Era um ambiente bom de trabalhar, era legal, o serviço era bem feito, entretanto havia uma grande sacanagem entre nós, sacaneávamos todo mundo que chegava ao setor, não livrávamos a cara de ninguém. Naquela época estava fazendo o maior sucesso o tema da SWAT, a série estava passando na TV e todo mundo assistia o tal programa. O Moura foi até a carpintaria e pediu na encolha, que eles fizessem seis réplicas do fuzil que os artistas do filme usavam e levou-os para o nosso setor, o rádio ficava ligado o dia inteiro e quando a música da SWAT, começava a tocar o almoxarifado virava a maior zona, era porrada entre nós, jogávamos os capacetes uns nos outros, dávamos tiros, voava lata de lixo, até a música acabar então voltava tudo ao normal. O fuzil ficava sempre ao nosso lado, ali na mesa de trabalho, aguardando tocar novamente a música da SWAT, éramos todos meio loucos.
O almoxarifado era muito grande, em cima era o escritório da coordenação da expansão do estaleiro, a maioria era de japoneses e ficavam apavorados com o esporro. O pessoal do setor era muito unido e quando um queria fazer alguma coisa, ou era sacaneado por alguém, aí era ruim de aturar.
Certa vez, nós recebemos os contracheques e notamos que há algum tempo, as nossas horas extras não estavam sendo pagas corretamente, estávamos sendo roubados. O Moura foi falar com o chefe do D.P. e o cara foi irônico, deixando claro não ia fazer nada, nem repor as horas que não foram pagas. Maior sacanagem, porém o Moura notou que ele estava tirando proveito da situação, porra ficamos putos. Passaram mais ou menos uns três dias e o Moura chegou para trabalhar, nos reuniu e deu uma ordem, melhor dizendo uma missão, disse ele:-Quero  que vocês apanhem jornal e cada um vai contribuir com um cota bem grande de merda, vocês  serão os vingadores, em nome de todos os trabalhadores da Shimizu.
Ninguém entendeu muito o que ele estava querendo fazer, mais ordem é ordem e cada um ficou esperando a sua vez para cagar, e conseguimos  com algum esforço juntar umas setecentas gramas de merda bem fedorenta. Moura chamou o Rubens, pegaram o monte de merda e saíram do almoxarifado, após mais ou menos uns trinta minutos eles voltaram dando gargalhadas, só então é que ficamos sabendo o que eles fizeram. Pegaram aquele monte de merda, e com um pedaço de madeira começaram, a passar a merda no carro do chefe do D.P., que deu muito azar pois esqueceu o vidro do carro aberto, aí foi o mel na sopa, passaram merda no volante, nos bancos, no porta luvas e lógico nas maçanetas. Na semana seguinte recebemos os nossos contracheques, com o pagamento correto e ainda veio um montante de horas que nos tinham roubado. Ficamos sabendo que o chefe do D.P. levou mais de uma semana para limpar o velho fusquinha. O pessoal era foda!

Wilton-15:00H-12/01/2016.
ONILDO E SUA MÃE-OUTRA DO ONILDO.

O Onildo aquele meu colega do Unibanco, que era meio  destrambelhado, lembram?
Pois é, uma vez ele precisou levar a sua mãe ao médico, até ai nada de mais, se não fosse o  Onildo um cara meio especial, pode-se dizer um cara totalmente maluco.
Onildo se preparou, preparou a mãe e partiram para a consulta médica, pegaram o ônibus, no meio do caminho, o ônibus já estava meio cheio, Onildo conseguiu um lugar para sua progenitora e ficou em pé, a velhinha não conhecia nada no centro da cidade, quando já estava chegando o local para saltar, Onildo se preparou e saltou, tomou um café pequeno, como ele costumava falar e foi direto para o consultório, ao chegar é que o infeliz notou que havia esquecido a própria mãe no ônibus.
Então apavorado saiu correndo a procura da mãe, depois de mais ou menos uma hora de procura, encontrou a sua progenitora de papo com o despachante no ponto final do ônibus, e o homem estava tentando acalma-la. Quando ela viu o filho, partiu para a porrada e o Onildo que por qualquer coisa ficava vermelho, parecia até um camarão. Perderam a consulta e ele não conseguia nem ao menos agradecer o despachante, pois estava totalmente gago, foi para casa a baixo de esporro e lógico o Unibanco inteiro ficou sabendo da merda que o Onildo fez.
Quando ele conseguiu remarcar a consulta, até a doutora ficou sacaneando o pobre do rapaz, é mole esse cara.
Wilton-16:22H-12/01/2016.


OUTRO POEMA AO ACASO.

A saudade me mata, sufoca por estrangulamento
É só você sair de perto de mim
A dor aumenta, corroí, não para o meu sofrimento
Venha, fique, não vá, querida não me deixe sofrer assim

Wilton-17:00H-12/01/2016.
BOI NA AMBULÂNCIA DO C. CHAGAS.
Quando você pensa que já viu tudo  nesta vida, es que aparece uma situação, pode-se dizer, inusitada.
Eu ainda era casado e a mãe das minhas filhas, frequentava um centro espírita de Umbanda, que era comandado pelo irmão dela, meu cunhado. Naquela época, na condição de marido sempre dava apoio para sua elevação mediúnica. O irmão era um fanfarrão, e até hoje deve ser ainda.
Eu trabalhava no Farol da Ilha, na praia da Bica, na Ilha do Governador e me dava muito bem com todos os funcionários da boate/restaurante, Maitre, garçons, cozinheiros, seguranças, todos eram amigos. Um dia o irmão dela resolveu fazer uma oferenda para uma entidade, que não me lembro qual era. Ele queria dar um boi de presente. Onde eu trabalhava, havia um garçom que possuía uma pequena fazenda em Nova Iguaçu, no bairro Santa Rita e criava algumas cabeças de gado. Consegui fazer com que o garçom vendesse um boi para o meu cunhado, então surgiu um problema: Como apanhar o dito boi lá em Santa Rita?
O meu cunhado era motorista de uma ambulância, do Hospital Carlos Chagas e resolveu apanhar o bicho com ela. No dia marcado ele passou lá em casa, retirou a maca da ambulância e fomos para Nova Iguaçu.
Lá chegando demos de cara com um animal enorme, colocamos a viatura  próximo a um barranco e o pessoal do sitio jogou a boi dentro da ambulância, amarraram as patas, porém esqueceram de amarrar o rabo. Viemos pela Dutra, ele corria como um louco, então é que notamos que o painel da viatura estava cheio de merda, pois o boi sacudia o rabo e mandava merda em todas as direções.
Quando chegamos e tiramos o boi da ambulância, foi a maior correria, pois ele estava muito puto com a viagem  que não foi de primeira classe. Colocamos um pouco de capim e água e o bicho foi se acalmando. A maca foi colocada novamente na ambulância e o meu cunhado foi trabalhar, a viatura era merda pura, todo o espaço que se levam os doentes estava coberto de bosta de boi, os vidros da lateral, parecia um chiqueiro, fedia muito. Ele levou a ambulância para ser lavada, deu uma grana ao lavador mais mesmo assim, toda vez que um médico entrava na ambulância para fazer um atendimento, ficava reclamando do cheiro, só não dava para notar se o paciente estivesse todo cagado, ou melhor esmerdalhado
Agora me digam, é inusitado ou não?
Toda vez que vejo uma ambulância, me lembro do boi, foi o maior sufoco.

Wilton—15:45H-12/01/2016..

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O beijo que te dei foi assim, quando meus lábios tocaram o

Teu rosto e senti o teu suor, o gosto do teu suor, imaginei
Então, o gosto de todo teu corpo, fiquei extasiado e
Uma loucura tomou conta de mim. Sem notar que me deixastes

Simplesmente desesperado, fostes embora, porém o gosto, a
Umidade deste líquido que sai do teu corpo ficou em mim impregnado, e
Os meus lábios repletos de você. Muito tempo depois, ainda, eu fiquei
Relembrando, passando a língua nos lábios, sonhando e sentindo você.

 


        MOMENTOS INESQUECÍVEIS EM MINHA VIDA.
Ano vem, ano vai, é subjetivo, pois a vida passa a cada
Novo segundo e vamos ficando mais velhos, alquebrados, e
O que fica realmente, o que sempre vai resistir ao tempo, são

Nossos sonhos, a vontade de viver plenamente o melhor da vida.
O amor que temos dentro de nós, é que nos da esperanças de
Viver, de sorrir, de chorar, de amar, ser feliz e entregar
O coração cada vez mais, a mulher amada.

         FELIZ 2016.



Wilton-00:23H-01/01/2016.
POEMAS AO ACASO.

Hoje é o primeiro dia do ano de 2016, são onze horas, estou só
Só, pois está faltando  a presença da mulher amada
Me socorro com seus retratos, isso faz minha dor menor
Fico admirando seu rosto, olhar, sorriso, minh’alma sofre calada

Hoje dia primeiro, só vou vê-la no dia onze, é torturante
É sofrido, entretanto esta distancia, só faz aumentar o meu amor
Vou recebê-la com carinho e sorrisos, como sempre, será emocionante
Vou dizer a ela:- Por pouco não encontrava um cadáver, morto de tanta dor

Tenho certeza que nesta hora (da volta), o meu coração vai disparar
De tanta emoção, vai parecer a primeira vez, o primeiro encontro
Pois quando a vi em 2010, apaixonei, fiquei fraco, até meio tonto
Com o passar do tempo, descobri o por que, você veio para eu te amar

E nesta covivência, aprendi a te amar, amar cada vez mais
Você sabe que é amada, muito, tens a certeza no íntimo do seu coração
Sabe que existem desejos, é uma cumplicidade velada, cheia de emoção
E te amo, e te quero, sofro, meu olhar te procura, não a esquecerei jamais
Wilton-11:48H-01/01/2016.

Vejo o tempo passar muito rápido e com isso não tenho
Tanto tempo ainda para esperar pelo meu grande amor
A vida é curta, a ansiedade maltrata, é sofrimento ferrenho
Se pudesse parar o tempo, faze-la vir, diminuiria a dor

A loucura que é à distância de você, me marca profundamente
A falta de você, de sua voz, seu sorriso, remete-me a tristeza
Que aos poucos me aniquila, me destrói querida, infelizmente
Só vou conseguir ser feliz, quando aceitares meu amor, cheio de pureza

É impressionante, a todo o momento só penso em você
Onde eu estiver, tenha certeza, estou com você na minha retina
Você para mim é bálsamo, que alivia a dor de não poder
Tê-la em meus braços, para diminuir a dor e aumentar a adrenalina

Wilton-18:21H-01/01/2016.
SÃO JOÃO – FOGUEIRA E CAGALHÃO.

A minha  adolescência, foi muito boa em relação a quase tudo. Às vezes me pego recordando aqueles momentos e me dá muitas saudades.
Em 1965, houve um acontecimento, um causo engraçado. Todo ano em Junho, havia uma festa Junina aqui na rua onde moro até hoje, quem fazia, organizava, preparava tudo era uma vizinha bem próxima, a BIJUCA, já deve ter falecido, mais a sua figura não sai dos pensamentos, das recordações, que todo mês de Junho eu tenho, foram muito importantes àqueles fatos, engraçados e alegres.
Naquela época, toda a garotada, quase da mesma idade, participava ativamente da festa. Íamos apanhar a lenha para a fogueira, subíamos até o alto do morro para apanhar o bambu, que seriam usados na confecção da cadeia, da igreja, na ornamentação da rua em si.  Na festa, minha função era ser o padre, que fazia o casamento caipira. A data era esperada com ansiedade, ficávamos querendo que chegasse logo o grande dia, da festa da BIJUCA, vinham pessoas de todo o bairro, e dos bairros  mais próximos, nós ainda molecotes, não guardávamos os nomes de algumas pessoas, por isso só me lembro do apelido:-BIJUCA.
A festa era animada e nunca houve nenhum tipo de violência, brigas, era tudo muito calmo, muito tranquilo. Quando chegava a hora do casamento, eu deixava dentro da igreja um balde cheio de água e uma trincha, na hora de benzer os noivos eu molhava todo mundo, neguinho ficava meio puto, mas depois levava na esportiva. Tinha comidas típicas, bolo de fubá, quentão e o ponto alto da festa era a meia noite em ponto, pois todo ano desde a primeira festa, aparecia um homem que ficava descalço em frente ao braseiro, fazia uma espécie de oração e atravessava toda a extensão do braseiro, olha que a fogueira era grande, tinha quase três metros de comprimento, por quase dois de largura e o cara atravessava bem devagar, passo a passo, até o outro lado.
Na primeira vez que isso aconteceu, nós não conseguimos dormir, pensando naquela proeza.
Quando acabava o espetáculo, já no final da festa, ficávamos acordados, ao redor do braseiro conversando e colocávamos umas batatas doces para assar. Isso era todo ano. Uma vez eu fui pegar as batatas para colocar na fogueira e vi junto ao meio fio, um cagalhão enorme que um cachorro havia feito. Aquilo me deu uma ideia de JERICO e coloquei junto com as batatas o cagalhão e tomei cuidado de marcar onde ele estava. Depois de uma hora mais ou menos, um de nós, acho que foi o Nandinho falou:- Vou apanhar as batatas, pois já devem estar boas, bem cozidas. Bom eu sabia a localização e no lugar certo apanhei a minha, tava quente e ficamos soprando para depois morder. O Valquir deu a maior força para o Ronaldo comer logo, pois havia visto eu colocar o cagalhão e o Ronaldo por engano havia pegado o mesmo e falou:- Quem comer fria é mulher do padre, então o Ronaldo meteu o bocão e deu uma mordida, logo cuspiu e quase vomitou, era merda pura.
Foi a maior confusão, ele chamou a mãe, Dª Délia e ela pagou um esporro geral, falou muito, deu uma lição de moral e todo mundo ficou caladinho, mais ainda bem que não descobriram que fui eu quem colocou a bosta na fogueira. No ano seguinte, ninguém comeu mais batata doce, na festa da BIJUCA, embora a festa tenha ainda se repetido por muitos anos.
Até hoje quando encontro com o Ronaldo nós começamos a rir daquela sacanagem. Foi inesquecível.
Wilton-00:10H-04/01/2016.



Saudades, sinto muitas saudades do meu passado, nada esqueço,
A minha infância, a rua onde moro há 65 anos, a vejo e minha retina, traz
Uma lembrança dos tempos de outrora, onde brincava sem medo e
Despojado de tristezas. O tempo passou tão rápido, mas
A saudade não passa, só ocupa cada vez mais os arquivos
Do meu cérebro. Que saudades do amor, que descobri cedo e,
Era puro e sincero, diferente de hoje, que não podemos talvez,
Sequer, acreditar neste sentimento que se modificou com o tempo.

Das saudades, uma que marca intensamente, é da imagem que
Os olhos viram e no cérebro, no subconsciente ficou gravada

Para sempre:- A imagem dos meus Pais, minha mãe a me dar carinho, ou
Apenas preparando bolinhos de bacalhau no Natal, a alegria,
Sua marca registrada estava em seu rosto. Outras saudades, é uma lista
Sem fim; da infância das filhas, das noites estrelejadas, quando sonhava
Abraçado ao amor, que sempre tive e procurava alguém para entrega-lo.
De tudo tenho saudades, das namoradas, do primeiro beijo, das carícias,
O aconchego mais íntimo, a descoberta do sexo (foi cedo), da libido, que

Sentia e graças a Deus sinto ainda, a fervilhar no meu corpo. Sinto
A saudade gostosa da minha parentela que já partiu, mas
Onde estiverem saberão da minha saudade e do amor a estas pessoas

Maravilhosas. Hoje é Natal, estou só, a vida é corrida, mais
Uma coisa é certa, a saudade está presente em mim, acabando com a
Infelicidade, pois saudade é sentimento puro, que aflora e
Traz para nós, que a sentimos, momentos incríveis de emoções e
Ameniza os sofrimentos, tornando-os alegres. Saudade tem
Sabores diversos, pode ser doce ou amarga, mas sou feliz mesmo

Encontrando-me só, tenho um Deus maravilhoso que preenche


Com amor e carinho a minha vida, me completando para ter paz e
Honrar o seu nome. Meus queridos amigos, mesmo assim estarei sempre com
O máximo de saudades, da mulher amada, que se distância, então
Relembro com saudades, a emoção do dia  que a conheci. Que
O amor na minha vida seja realidade e não simplesmente saudades.

Wilton-10:54H-25/12/2015.
Como viver sem você, sem teu carinho, sua atenção, é
Impossível, pois você representa o amor verdadeiro, fazendo
Com que eu, que pensava conhecer o amor, fosse tolo. Mas
Agora, depois de você entrar na minha vida é que eu
Realmente passei a conhecê-lo. A sua atitude, após minha cirurgia, quando
Eu voltei para casa, e recebi o teu carinho, foi um momento tão
Lindo, que por dentro minh’alma chorou de emoção, pois pude
Ler no teu olhar, o quanto você gosta de mim. CICA, a sua
Importância é incalculável. Te amo muito e agradeço por te-la aqui.

     CICARELLI, A GATA MAIS BONITA DO  MUNDO!!!!!!!!!

Wilton-12:13H-30/10/2015