terça-feira, 30 de maio de 2017

A mão que balança o cesto

A mão que balança o cesto


Os anos passam, é incrível, os fatos que aconteceram não esqueceremos, ficam gravados no cérebro.
Uma certa vez, eu e um grande amigo, conhecemos duas mulheres, novas, no máximo vinte e quatro anos de idade. Elas moravam no Irajá, próximo ao cemitério.
Ao lado da entrada do cemitério tem uma igreja, a de Nossa Senhora da Apresentação, e ao lado existia uma cabeça de porco, tipo cortiço.
As segundas-feiras era o dia de festa, pois a mãe das mulheres vendia velas na porta da igreja, então ficávamos livres fazendo nossa orgia. Tudo tinha que ser feito no sapatinho pois a mãe das mulheres, não admitia sacanagem em seu cortiço. Parávamos o carro um pouco distante, e íamos a pé.
Entrávamos um a um, sem fazer barulho, no cômodo pequeno, só cabiam duas camas de solteiro, um pequeno armário que servia como guarda-roupa, o chão era de cimento colorido (da cor vermelha), num canto um pequeno fogão de duas bocas, e o banheiro só dava para uma pessoa de cada vez. Janela não existiam e sim um basculante. Com uma cortina de morim puída presa a um cabo de vassoura, que servia de trilho. Uma só entrada/saída, o calor era forte. Num pequeno espaço ao lado da cama tinha um cesto (igual aos da padaria) onde era colocado uma criança de aproximadamente 4 meses de idade.
Entravamos no quarto, eu e meu amigo, e lá, sem poder tirar a roupa, começávamos a orgia, felação a vontade, de fora só o pênis, e a transa começava, de repente , a criança começava a chorar , o choro podia chamar a atenção da mãe que vendia velas, lá na porta da igreja. Porra a solução era a mulher ficar balançando o cesto, no ritmo da trepada, com isso a criança ficava quieta e a trepada era realizada com êxito.
O mais engraçado é que quando estava se aproximando o gozo o balanço era mais forte, a criança quase caia do cesto, era muita adrenalina, mais todas as segundas feiras, era o nosso divertimento.
Acabávamos, as mulheres com uns paninhos nos limpavam e trocando juras de amor olhávamos pela fresta da porta para ver se podíamos sair e isso perdurou por mais ou menos um ano, todas as segundas-feiras.
Adrenalina é uma coisa boa!

30/05/17 15:35h

Wilton

Nenhum comentário:

Postar um comentário