Nesta minha vida
atribulada, conheci a verdade
Encontrei você, uma flor
que nasceu no meu jardim
Flor adorada, perfumada
que amarei pela eternidade
Ao te encontrar, pura,
meu sofrimento teve fim
Minha vida, em toda ela,
não tive sorte
Os sonhos, fraca fumaça,
foram se dissipando
O que resta de fato, é a
proximidade da hora da morte
Por isso o tempo passa,
e passo o tempo chorando
A amada se aproxima de
mim, o corpo fica em festa
Os olhos brilham, mesmo
sem visão, a voz embarga, o corpo transpira
É amor puro, sei,
o meu coração atesta
Sua beleza, voz,
cheiro, os meus versos inspira
Mesmo não havendo
reciprocidade, é dela o meu desejo
Vivo triste, sofredor,
pois ela não me quer
Morreria de prazer, se
pudesse ao menos dar-lhe um beijo
Mesmo assim, vivo amando
esta mulher
Ao atender os anseios da
minha libido senti uma dor no peito
A tristeza adentrou
minha alma, pensava eu na amada
Fiquei chateado, começou
deste jeito
Ao encontrar a mulher
querida minha alma ficou magoada
Agora, estou perdendo a
visão de verdade
Paro para refletir e
vejo que por você sou cego de paixão
Diante deste momento,
inseguro e triste descubro a realidade
Vejo que você
sempre me desprezou, você maltrata sempre meu coração
O teu desprezo não é
velado, é explícito não manda recado
É para deletar meus
algoritmos, matar meus sentimentos
E eu como um tolo, louco
de amor, fico apaixonado
O que tenho em troca é
cada vez mais sofrimento
Wilton Carneiro, 23 de
julho de 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário