Para haver um crime, é preciso
dois componentes, o autor e a vítima.
Os meandres da lei, nos deixa com
dúvidas, a respeito de como vamos fazer a interpretação do ato delituoso.
Existe o subjetivo, o crime continuado, com jurisprudência ou não, é complexo.
Em toda minha vida, nunca tive
problemas com a lei porém nos últimos anos fui vítima de alguns crimes que me
atingiram em cheio e até agora, mesmo sabendo a quem imputar a ação penal, fico
preso e sem ação pois fui furtado,
depois do furto veio à apropriação indébita , também fui vítima do estelionato,
lesão corporal com dolo eventual, e fechando a lista delituosa ainda fui
atingido pelo abandono de incapaz .Encontrei uma mulher maravilhosa, que
sorrateiramente, furtou-me o coração e como se não bastasse se apropriou do
mesmo. O estelionato foi praticado através de olhares e sorrisos sensuais, do
qual não consegui me livrar. Estou entrelaçado e totalmente dominado por esta
mulher, maravilhosa, linda, cheirosa, que amo de paixão, ficando caracterizado
o abandono de incapaz, pois passei a ser incapaz de viver sem ela. Iria fazer
uma denúncia criminis, mas voltei atrás, pois a rés furtiva nunca mais será
recuperada, vivo sem meu coração, que bate forte no peito da mulher amada.
Sinto a dor de não poder viver,
pois ela é o ar que respiro, é dela que vem a minha força. Fui a uma delegacia e
o delegado me orientou a não iniciar a ação pois devido ao tempo que seria
necessário, os tramites da justiça, quando o inquérito chegasse ao MP o crime já
estaria prescrito, diante disto restou-me a dor do peito sem coração e a louca
paixão que sinto por esta mulher, flor da minha vida.
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