terça-feira, 26 de abril de 2022

Que poeta louco sou eu

Que poeta louco sou eu, que rima simpatia com agonia

Que traz nos versos palavras de amor e dor

Sou aquele que de joelhos, suplica ao destino uma anistia

Para que eu possa, enfim, encontrar um verdadeiro amor

 

Um verdadeiro amor para que eu possa amar

Uma pessoa para que eu entregue este amor que vive em meu coração

Uma mulher sublime para comigo se apaixonar

Sim, uma mulher, igual a você, pura, única de minha paixão

 

Pedi aos céus que me mandassem um pouco de amor

Acho que não escutaram direito, me mandaram sofrimento

Reclamei, pedi novamente, bem explicado, quero amor, não quero dor

Veio a resposta: Esta mulher será o teu amor e teu sofrimento

 

Maldito relógio que não tem pressa de fazer a amada chegar

Relógio maldito, que se apressa e faz com que a amada se vá

O tempo de alegria e felicidade é curto, não dá para festejar

E quase sempre quando ela parte, só, na solidão, vivo a chorar

 

Ontem não consegui dormir, vi o dia clarear, fiquei acordado

Bati de frente com minha vida, minha desilusão

Confesso que chorei muito, nunca havia  eu assim chorado

E que este amor está me matando, destruindo meu coração

 

Wilton Carneiro, 27 de abril de 2022.

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