Na
solidão, ao analisar você, descobri alguns defeitos
Desde
sempre falo que te amo, que te adoro, mas você é surda
E sozinho
na solidão, longe de você, dói o peito
Você não
liga para mim, acredito que sejas muda
Morro dos
prazeres que você me dá
Eles
fazem sempre eu me apaixonar
O teu
olhar tem luz, mas do que o luar
Deus me
colocou no mundo só para te amar
A vida e
o tempo passam vagarosamente
A mulher
que amo, nem ao menos me dá um telefonema
A solidão
me agarra forte, selvagemente
De tanto
amar, da minha dor faço um poema
Wilton Carneiro,
Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2021
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