Mestre Blanco, estes poemas de amor foram feitos após escutar
suas aulas de medicina legal, obrigado pela inspiração!
Ass: Wilton
Usando
medicina legal como poesia, minha amada
Não
tem carúnculas mirtiformes, do vestíbulo
ao colo
É
tudo perfeito, fucinho de tenca íntegro, mulher adorada
Quero
te possuir, como um Deus Grego, talvez Apólo
Ao
ver você, ali na minha frente, pensei em seu vestíbulo
Nos
fragmentos do seu hímen, queria procurá-los
Ver
de perto o colo do útero, você é o meu estímulo
Apreciar
o perínio, em sua beleza adorá-lo
Desejo
colocar a boca , no seu vestíbulo e falar
Como
se fala no ouvido da amada, baixinho, do meu amor
Depois
ultrapassar o vestíbulo, te amar, te fazer gozar
Gritar
ao mundo este meu querer, sem pudor
Te
amo tanto, que me emociono ao ver você
É
tanta emoção, que falta-me ar, não respiro
Aparecerá
a mascara equimótica de Morestin, ao morrer
Será sufocação indireta pelo peso amor, por você
eu suspiro
Meu
coração está ferido, tem uma marca
Provavelmente
foi ferido, uma lesão querida
Própria
do amor, patognomônica, e exata
É
só olhar, não há dúvidas, foi teu amor minha vida.
Vivo
a sofrer, amor, meu amor não me quer sou desprezado
Tenho
a impressão que ela está em eterno estado puerperal
É
resguardo infinito? Pô, fico desesperado
Vou
continuar sofrendo, pois seu desprezo é infernal
Wilton 17:00h
10/03/2018
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